As técnicas manuais para correção de desalinhamento articular e desordens teciduais do organismo, hoje intitulada de terapia manual, já existiam desde os primórdios. Na literatura obtém-se achados históricos em 4.700 a.C. no Egito, na Grécia com Hipócrates de Cós (460 - 370 a.C.), em Roma C. Gallien (131-201 d.C.), que era médico do imperador, curou o historiador Pausanias de uma nevralgia cervicobraquial manipulando as vértebras cervicais, e já em 1.527 na Espanha, Luis de Mercado, foi o primeiro universitário a utilizar e ensinar as manipulações articulares.
As abordagens ortodoxas atuais baseadas em movimento surgiram da integração de algumas técnicas da osteopatia e quiropraxia e das percepções clínicas dos estudiosos da época. Atualmente inúmeras técnicas manuais estão à disposição do fisioterapeuta que trabalha com as mãos, como as técnicas de Maitland, Mulligan, Mckenzie, Quiropraxia, Mobilização Neural e a própria Osteopatia.
No Brasil, a osteopatia - do grego osteon (osso) e pathos (efeitos que vêm do interior), ou seja, estudo dos efeitos do corpo que se originam na estrutura - é relativamente nova se comparada às outras especialidades, porém foi criada no século XIX (1874) nos EUA e posteriormente difundida na Europa.
A osteopatia é uma especialidade do fisioterapeuta que tem como principal objetivo o alívio da dor e retorno de função dos diferentes tipos de tecidos corporais, atuando sobre articulações, fáscias, músculos, tendões, ligamentos, cápsulas, sistema nervoso, sistema circulatório, crânio e vísceras. Esta técnica se utiliza de recursos manuais que o fisioterapeuta pós-graduado em osteopatia possui.
Diferentemente da fisioterapia convencional onde se utiliza de aparelhos por eletroestimulação, a osteopatia preconiza pela busca da causa da dor do paciente e não da conseqüência.
É uma especialidade da fisioterapia que tem diagnóstico próprio, que se agrega à avaliação convencional, cujo tratamento utiliza apenas as mãos do terapeuta como ferramenta de trabalho, através de manobras corretivas, mobilizações e manipulações.
Difere da fisioterapia convencional em alguns aspectos, principalmente na maneira de entender a doença e seu modo de tratá-la. O tratamento estabelece relações entre as várias regiões do corpo, pois uma dor numa determinada parte do corpo pode ser causada por disfunções em outra região.
Outra diferença é em relação à freqüência das sessões, que são realizadas, em média, uma vez por semana, de forma individual. Já que agindo sobre a causa da dor, pode-se reverter os processos dolorosos em poucas sessões.
Assim como a fisioterapia convencional, a osteopatia é embasada em anatomia, fisiologia e biomecânica, não sendo, portanto, empírica, estando em constante atualização científica.
"Existe diferença entre o tratamento com a visão osteopática e o tratamento fisioterapêutico que utiliza apenas algumas técnicas osteopáticas, tendo em vista que a formação em osteopatia dura quatro anos, além da dedicação e estudo permanente do funcionamento do corpo humano."
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