A REABILITAÇÃO AQUÁTICA COMO TRATAMENTO NAS DISFUNÇÕES ORGÂNICAS
A água tem um papel muito
importante na vida do ser humano. Desde a gestação temos contato direto com a
água, sendo esta denominada líquido amniótico.
Após o nascimento o nosso primeiro
contato com a água é no banho, onde adquirimos um estímulo sensorial que dará
início à um processo de desenvolvimento e amadurecimento do Sistema Nervoso
Central. Com base em estudos feitos nas observações do desenvolvimento das
crianças, principalmente na hora do banho, chegou-se a conclusão de que a água
teria um papel fundamental na reabilitação de disfunções que acometem o ser
humano. Estas disfunções podem ser genéticas (adquiridas em vida intra-uterina)
ou podem ocorrer durante qualquer etapa do desenvolvimento da vida do ser
humano.
A hidroterapia - "HIDRO" = água e
"TERAPIA" = processo de habilitação e reabilitação - teve uma grande
evolução desde sua descoberta e hoje é um método de tratamento, dentro da
fisioterapia, muito importante na reabilitação em doenças de acometimento
infantil e adulto. A reabilitação aquática faz uso das propriedades físicas da
água para que o tratamento seja planejado e direcionado à doença do paciente em
particular.
Hoje a hidroterapia é usada em diversas áreas
e também como prevenção, como no caso das gestantes. Importante salientar que a
hidroterapia se diferencia da hidroginástica, onde nesta o principal objetivo é
o condicionamento físico e não a reabilitação. Portanto, a hidroterapia somente
será feita com uma profissional fisioterapeuta. Após o encaminhamento do médico
responsável, o paciente passará por uma avaliação fisioterápica minuciosa, onde
o profissional estabelecerá a forma mais adequada e eficaz de tratamento e
traçará os objetivos a serem alcançados com o paciente. O hidroterapeuta deve
ter conhecimento das alterações avaliadas, cuidados com a prática da
hidroterapia e conhecimento dos métodos a serem utilizados para que com isso,
consiga alcançar seus objetivos de reabilitação e ou adaptação funcional do
paciente.
Fonte: http://www.artsbrasil.org.br/fase2/terapiadet.asp?p=106
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